Nesse sábado, eu tive a minha primeira aula no curso de capacitação profissional do IIF (Instituto Internacional de Fotografia). Pretendo colocar aqui as minhas experiências com essa possível nova carreira! 😉
A primeira coisa que aconteceu, e que eu achei muito bacana, é que a fotógrafa, professora e coordenadora do curso Adriana Vichi nos apresentou o curso como um todo. Surpresa agradável, também nos entregaram uma apostila de excelente qualidade! Depois, ela nos apresentou o nosso professor, Daniel Avila.
Nessa primeira aula, ele nos falou um pouco sobre a História da Fotografia. Eu não sabia, mas artistas usavam grandes câmaras escuras para fazerem suas pinturas!
Também nos contou sobre Niépce, Daguerre, Fox Talbot, Hyppolyte Bayard, Hercule Florence e o avanço nos processos químicos da fotografia. Eu já tinha visto em algum lugar sobre a primeira fotografia da história, mas eu não sabia o tempo que ela demorou para ser feita: oito horas de luz do sol!!!
Finalmente, passamos para as câmeras e, após uma explicação sobre seu funcionamento, nossas primeiras experiências foram com o controle do obturador. Dependendo de como variamos sua velocidade, podemos ter um efeito diferente.
O resumo que fiz foi o seguinte:
- As velocidades padrões (muitas câmeras possuem velocidades intermediárias) são as seguintes:
- Começando de um segundo e dobrando: 1″, 2, 4, 8, 15, 30.
- Começando de um segundo e dividindo por dois: 1″, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/4000, 1/8000.
- Velocidades muito altas congelam a imagem e as mais baixas borram. Esse borrão pode ser por diversos fatores:
- Você treme a mão. A solução é usar um tripé. Também exite uma regra prática: não ultrapassar a velocidade de 1/distância focal, ou seja, se você está usando uma lente 50mm, não deve usar velocidade mais lentas que 1/50.
- O assunto sendo fotografado se mexe. Para deixá-lo nítido, ele deve estar paradinho!
- Algo que não é o assunto se mexe. Não sei se tem muito jeito… rsrs
- Outra questão é sobre a exposição: muito tempo de exposição pode “estourar” a exposição, deixando-a muito clara e até branca; pouco tempo a deixará sub-exposta, ou seja, muito escura e até mesmo preta.
- Assuntos que estão mais longe são mais fáceis de congelar (na verdade, borram menos); acredito que seja por causa do efeito de paralaxe.
A aula terminou com uma rápida apresentação de alguns nomes conhecidos da área como:
- Dan Carrilo
- Duane Michals
- Elliott Erwitt
- Henri Cartie-Bresson
- Ian Ruhter
- Paolo Roversi
- Richard Avedon
- Robert Capa (fundador da Agência Magnum)
- Sebastião Salgado (claro!!!) 🙂
E, como não podia deixar de ser, também tem lição de casa: testar as velocidades!
Para eu não esquecer, segue a configuração que estamos usando em nossas máquinas:
- Velocidade: manual
- Abertura: auto
- ISO: auto
- Balanço de Branco: auto
- Fotometria: evaluative
- Imagem: preto-e-branco
- Arquivo: JPEG com máxima qualidade
Lembrando da sequência:
- Enquadramento
- Foco
- Exposição (sensibilidade, velocidade, abertura)
Pois é! Agora é estudar tudo isso… 🙂
Sábado que vem tem mais e estou aguardando ansiosamente!
Até a próxima!
Alex Tiago
Bacana a experiência professor, segue firme é uma área que eu tbém amo, já trabalho com isso e sempre busco maiores informações, vou acompanhar seus post de perto…hehe!
Ramon Chiara
Que bacana, Alex!
Me passe mais informações sobre seu trabalho na área!
Eu conheço quase nada…
Grande abraço.
Adriana Souza
Adorei!! Tenho verdadeira paixão por fotografia. Parabéns, acho muito legal este curso, gostaria muito de fazer este curso, deve ser incrível olhar o mundo com outros olhos. Parabéns que Deus lhe de muitas inspirações e que você faça fotos incríveis. Beijos Adriana.
Ramon Chiara
Oi, Dri!
Estou adorando o curso!
Obrigado pelos votos!
Quem sabe não vou até aí para tirar umas fotos! 😉
Abraços para todos!